ÁREA CIENTÍFICA HUM
PERIODICIDADE Semestral
SEMESTRES 3º semestre
HORAS TOTAIS 84
HORAS DE CONTACTO 40
TIPOLOGIA Teórica
ECTS 3
Resumo
Desenvolvimento de noções e caraterização de referências edificadas de cariz monumental na história da arquitetura, analisando os respetivos constituintes espaciais e morfológicos, a sua relação com o saber tectónico à época e a influência das dinâmicas sociais, culturais e ideológicas na configuração da estrutura espacial. Consolidação da verificação da correlação entre os edifícios públicos da arquitetura monumental, os tecidos edificados e o espaço público das cidades.
Objetivos de Aprendizagem
Identificar e caracterizar edifícios públicos monumentais, ao longo da história da arquitetura. Distinguir as sucessivas alterações espaciais e morfológicas que caracterizam edifícios monumentais. Compreender a sua relação com a evolução construtiva e a importância das dinâmicas sociais na definição de forma e espaço. Relacionar a evolução dos edifícios públicos e da arquitetura monumental com a estrutura urbana e com o espaço público da cidade. Entender os conceitos de mudança e de persistência aplicados à evolução da arquitetura.
Conteúdos Programáticos
Antiguidade clássica: arquitetura grega; o templo grego e o cânon da arquitetura; as ordens arquitetónicas gregas; o teatro e outras expressões de monumentalidade arquitetónica. Arquitetura romana: tradição e inovação nas construções romanas; inovação técnica e a diversificação tipológica. Antiguidade tardia: arquitetura paleocristã; arquitetura bizantina. Idade Média: retorno à monumentalidade arquitetónica; arquitetura visigótica e carolíngia; arquitetura românica; arquitetura gótica. Renascimento: distintos princípios orientadores da arquitetura do Quatroccento e do Cinqueccento; protagonistas e obras de referência. Barroco: princípios orientadores da arquitetura barroca; protagonistas e obras de referência.
Metodologia de Ensino
A aprendizagem consubstancia-se no debate de ideias, noções, períodos históricos e contextos, em que os estudantes analisam – individualmente e/ou em grupo – imagens, modelos, referências e documentos bibliográficos disponibilizados pelo docente. A metodologia de ensino assenta em sessões teóricas de explanação de conteúdos previstos, em que são apresentadas as principais linhas orientadoras que organizam os conhecimentos a adquirir. A comunicação acontece recorrendo também a meios audiovisuais que potenciam a reflexão fundamentada por parte dos estudantes, desenvolvendo processos de interpretação da informação facultada e o inerente contributo para a capacidade discursiva. Os métodos concorrem para o ensino sistemático e crítico.
Método de Avaliação
O docente afere, aula a aula, o envolvimento e compromisso do estudante para com a UC, verificando a progressão da aprendizagem e os níveis de aquisição de conhecimentos que os estudantes revelam na explanação, individual ou em conjunto, de assuntos em discussão/reflexão. A avaliação consubstancia-se na realização de dois testes escritos para aferição de conhecimentos e no desenvolvimento e entrega de um trabalho prático de investigação documental. Cada momento de avaliação é acompanhado por um enunciado que enquadra as questões e o âmbito das problemáticas a dar resposta pelos estudantes. A apresentação individual de trabalhos selecionados integra os métodos de avaliação e ocorre em datas estabelecidas para o efeito.
Bibliografia
Chastel, A., & Guillaume, J. (1991). Les Chantiers de la Renaissance. Paris: Picard. Cota da BDC: 72.03 / C43 e.3
Hoz Onrubia, J., Ramos, L., & Cossío, F. (2006). El lenguage de la arquitectura románica. Madrid: Escuela Superior Técnica de Arquitectura. Cota da BDC: 72.03 / L 584
Kubach, H. (1992). Architecture romane. Milão: Gallimard/Electa. Cota da BDC: 72.03 / K 97 ar
Mango, C. (1993). Architecture byzantine. Milão: Gallimard /Electa. Cota da BDC: 72 /M 243 a
Terzi, M. (1991). Apoteose do gótico europeu. Lisboa: Caminho. Cota na BDC: 72.03 /T 319 a